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Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria acredita num reaproximar das relações luso-brasileiras

Tem aumentado as trocas comerciais entre Portugal e o Brasil e os investimentos em energia verde tem aumentado

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Com a tomada de posse de Lula da Silva quase a acontecer, e com alguns dos chefes de estado que vão marcar presença (como é o caso de Marcelo Rebelo de Sousa) a voarem na direção do país sul-americano, o Presidente da Câmara Portuguesa de Comércio e Indústria do Rio de Janeiro espera que as relações económicas entre os dois estados continuem de boa saúde. Para António Montenegro Fíuza, que espera que as visitas de Lula a Portugal sejam mais regulares que o seu antecessor (Bolsonaro nunca visitou oficialmente Lisboa), existem áreas a apostar que podem ajudar a fazer crescer as trocas comerciais luso-brasileiras.

Ainda antes da tomada de posse, Lula da Silva já fez a sua primeira viagem a Portugal, tendo estado reunido tanto com António Costa como com Marcelo Rebelo de Sousa. Estes momentos são vistos não só como um estreitamento de relações, mas também uma oportunidade para desenvolver oportunidades. «A cooperação se desenvolve na fraternidade entre povos que têm interesses comuns», disse o presidente deste órgão.

As relações entre Portugal e o Brasil sempre tem sido fortes, mas nos últimos 4 anos perderam um pouco a sua força, já que Jair Bolsonaro olhava mais para os EUA de Trump do que para a Europa ou os países da CPLP. As exportações portuguesas de bens e serviços para o Brasil subiram 211,2% entre janeiro e julho deste ano. Também houve um crescimento das exportações brasileiras em direção deste lado do Atlântico. Essas áreas onde pode haver um crescimento significativo são a energia verde (a EDP tem vários investimentos no Brasil), start-ups ou a educação.

A América Latina deverá ganhar um relevo especial em 2023

O ministro dos negócios estrangeiros, João Gomes Cravinho, acredita que no próximo ano a América Latina vai ganhar um novo relevo não só para a diplomacia portuguesa, mas também para a ibérica. Ao lado da CPLP serão duas das áreas em que a política diplomática portuguesa se vai debruçar. A diáspora poderá ter um papel de relevância na transformação não só do país como nas relações iberoamericanas.

Portugal tem perto de um terço da sua população a residir fora do território nacional. São 5 milhões de portugueses ou luso-descendentes a residirem fora do país. Muitos escolheram o Brasil como a sua segunda casa. As pontes que a península ibérica pretende reforçar com este continente vai desde a segurança ao comércio, sem esquecer as alterações climáticas.

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