O Centro Cultural de Belém é uma das instituições que se associaram às comemorações dos 200 anos da independência do Brasil. A 8 de setembro, um dia após a celebração do Grito do Ipiranga, o Grande Auditório vai receber a Orquestra Filarmónica de Minas Gerais. Este concerto, que faz parte da primeira digressão que fazem em Portugal, vai ter reportório do compositor português Braga Santos e de Villa-Lobos com as bachianas brasileiras.
No dia seguinte, o CCB vai organizar um ciclo de pensamento para debater os últimos 200 anos da independência do estado brasileiro. A mesa-redonda, que vai acontecer a partir das 18:30, vai contar com a participação dos académicos Íris Kantor (da Universidade de São Paulo) e de Jorge Pereira (Universidade Nova de Lisboa). A moderação será feita por Diogo Ramada Curto. Numa entrevista dada pelo antigo presidente brasileiro, Michel Temer, a agência Lusa, lembrou que a comemoração do bicentenário da independência vai ajudar a reforçar os laços existentes entre as duas nações que quase foram uma só. Para o antigo governante, esta é uma relação bilateral bastante sólida e fértil.
No outro lado do atlântico, vai ser reinaugurado o museu que simboliza o grito que levou a independência. Neste museu será apresentado o quadro onde é possível ver a cena onde D. Pedro grita “independência ou morte”. Marcelo Rebelo de Sousa vai marcar presença, ao lado de Jair Bolsonaro, no ato oficial que em Brasília vai marcar o bicentenário da independência brasileira. Outra representação portuguesa no bicentenário da independência do Brasil é o navio-escola Sagres.