Em Portugal, o ministro da Justiça do Brasil, Ricardo Lewandowski, apelou a uma maior ligação com a CPLP. Também defendeu uma maior facilitação da mobilidade dos cidadãos no espaço da lusofonia (algo sobre o qual se fala desde o encontro de Luanda) e a necessidade de harmonização dos documentos oficiais. O que também vai permitir uma maior cooperação económica dentro da CPLP.
Para além de ter a pasta da justiça também é o responsável pela Segurança Pública e em Lisboa falou-se sobre a presença do PCC (a maior organização criminosa brasileira) neste lado do Atlântico. É necessário uma maior cooperação para combater o crime organizado, que já não tem fronteiras. Em Portugal também é possível encontrar membros da máfia angolana e Cabo Verde funciona como um «ponto de salto» para fazer entrar droga em território europeu através dos portos de Portugal, Galiza e das Canárias. As autoridades policiais de Portugal e do Brasil têm cooperado de perto em vários casos.
Em Lisboa, Lewandowski visitou a sede da CPLP, esteve em Coimbra (esta Universidade é a «alma mater» dos juristas lusófonos) e reuniu-se com as ministras portuguesas da Justiça, Rita Júdice, e da Administração Interna, Margarida Blasco.