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Portugal e Espanha estudam revolução na semana de trabalho

Uma maior produtividade e bem-estar são dois fatores positivos numa semana de trabalho mais curta

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Os deputados portugueses aprovaram uma experiência-piloto que vai acontecer em 100 empresas que vão realizar semana de quatro dias de trabalho. A Short Friday reduz o horário de trabalho em um dia da semana. Caso exista um feriado durante esta semana, a mesma decorrerá sem esse dia de “folga”. Esta será mais curta, com 30 horas de trabalho, vai entrar em atividade a partir de 2023 e vai durar três anos.

A iniciativa vai debruçar-se sobre o futuro das relações de trabalho após a pandemia de Covid-19. Esta proposta, apresentada pelo Livre, tem como objetivo a promoção de uma maior conciliação entre o trabalho e a vida pessoal e familiar. A organização laboral poderá optar por um modelo híbrido de trabalho presencial ou de teletrabalho. Os defensores da semana de quatro dias de trabalho reforçam que esta ajuda na motivação profissional e que não precisa de ser implementada apenas em grandes multinacionais. Os trabalhadores portugueses estão a passar por elevados níveis de stress e pressão. Estes são ingredientes que podem levar ao burnout.

As equipas que trabalhem num horário reduzido sentem-se agradecidos e como tal acabam por ser mais produtivos. As faltas ao trabalho diminuem e o bem-estar aumenta. Mesmo com uma semana reduzida o salário deve-se manter, assim como todos os direitos garantidos do trabalhador. Poderá ser possível que as empresas peçam compensação das horas nos outros dias de trabalho.

O artigo 209.º do Código do Trabalho de Portugal levanta a possibilidade para a redução desta semana, mas para tal será necessário aumentar o horário em mais de 4 horas diárias. Espanha já implementou um projeto para implementar a jornada de 4 dias de trabalho e 32 horas.

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