Portugal será o país-tema da Bienal do Livro de São Paulo

Presença do ministro dos Negócios Estrangeiros brasileiro em Portugal serviu para reforçar ligações diplomáticas

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Depois do encontro dos ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal e do Brasil, Augusto Santos Silva e Carlos França, foi anunciado o país-tema da Bienal do Livro de São Paulo em 2022. Para além de Portugal ser o grande protagonista deste evento literário, um dos mais importantes do mundo falante de português, também estará associado ao Governo brasileiro nas comemorações do segundo centenário da independência do Brasil e do primeiro centenário da travessia do Atlântico por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.

Para além deste anúncio, o ministro brasileiro, que viajou pela primeira vez para fora de território nacional desde que assumiu o cargo, disse querer aumentar a dimensão económica da relação com Portugal (que está em 39°lugar no ranking de importações com o Brasil) e anunciou que vão ser retomadas as reuniões regulares sobre temas de interesse comum, como é o caso de Angola e Moçambique. Ao país africano banhado pelo oceano Índico deverão chegar doses de vacinas contra a Covid fabricadas pela Fiocruz.

«Vim colher impressões e agradecer ao Governo português o apoio que deu ao acordo Mercosul – União Europeia», contou Carlos França, que vê Portugal como uma das nações prioritárias para as relações diplomáticas brasileiras. Nesta visita de três dias a território português, o ministro brasileiro teve também uma reunião com empresários portugueses para os incentivar a investir no país. A EDP, que tem o Brasil no topo da sua «carteira de investimentos» a nível internacional, e a empresa de aviação brasileira Embraer, que tem uma fábrica em Évora, são dois exemplos das ligações comerciais existentes entre Portugal e o Brasil.

Laurentino Gomes lança em Portugal o primeiro volume da trilogia «Escravidão».

O autor e jornalista brasileiro Laurentino Gomes chega a Portugal com o primeiro volume, com um capítulo novo, da trilogia de “Escravidão”. Esta obra, que também recorreu a arquivos portugueses para descrever a dor e o sangue vertido pelos escravos, está dividida em três livros (o segundo está a ser lançado no Brasil) e um total de 1.500 páginas.

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