Foi apresentada a edição deste ano da ARCOlisboa, feira de arte contemporânea que pretende continuar a consolidar-se na capital portuguesa e pretende continuar a «expandir uma visão de África», desta vez na Europa. O Brasil também. Vai ter uma importância particular. A apresentação da ARCOlisboa de 2024 aconteceu no Complexo de Ateliers dos Coruchéus (que também celebra o seu centenário), em Lisboa. Com a ARCO Lisboa, o mercado ibérico da arte contemporânea continua a somar e seguir.
A sétima edição da ARCOlisboa vai começar já no dia 23, na Cordoaria Nacional (no mesmo espaço do ano anterior). Até ao dia 26 de Maio, será possível ver na Cordoaria Nacional o trabalho de inúmeras galerias, para além de um programa cultural diversificado e de onde é possível destacar conversas e publicações sobre o estado em que a arte se encontra. Nesta feira é possível encontrar obras de arte contemporânea que não encontramos no mercado tradicional. A edição deste ano será a maior de sempre.
Do programa continuamos a contar com galerias históricas mas existem várias entradas que pretendem influenciar, entre outros aspectos, a dinâmica entre as cenas culturais de Portugal e de Espanha. Vão participar nesta feira 84 galerias de 15 países, 28 delas portuguesas. Na feira estarão ainda, entre outras, as galerias Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Francisco Fino, Madragoa, Salgadeiras ou a Perve. Esta feira é uma organização da IFEMA Madrid com a autarquia de Lisboa. O acordo em vigor para a realização desta feira estará em vigor até 2025 e Carlos Moedas promete continuar a apoiar a ARCO, que tem ajudado a internacionalizar Lisboa junto da comunidade artística, enquanto for o presidente. No ano passado foram compradas dezenas de obras nesta feira. A feira vai permitir um maior intercâmbio entre os artistas presentes.
Uma das secções que vai ser apresentada é «As Formas do Oceano», que vai apresentar trabalhos sobre as relações entre África e a diáspora africana. Serão oito as galerias africanas presentes.