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A Península Ibérica reúne condições únicas e o TGV é visto como essencial

Estudo da fundação Gulbenkian aponta os cenários que podem surgir para o futuro de Portugal

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Ainda faltam oito anos para 2030, ano importantíssimo tanto para Portugal como para Espanha. Ninguém sabe como será o futuro do continente europeu mas o projeto Foresight Portugal 2030, autoria da Fundação Calouste Gulbenkian, avança com os cenários que a península Ibérica pode enfrentar. Daqui a 10 anos, a península deve focar-se na produção de energias limpas, concretizar a ligação TGV Lisboa-Madrid e reforçar os sistemas financeiros e de proteção social.

O projeto Foresight Portugal , as questões económicas, demográficas e sociais podem levar a três cenários. Mesmo sendo um pequeno país, periférico, bastante dependente dos fundos europeus e afetado por uma pirâmide demográfica envelhecida, existem várias possibilidades para que exista um crescimento. De acordo com este estudo, o desenvolvimento esperado não pode esquecer as alterações climáticas que atualmente afetam a região.

Este mapa apresenta três estradas que podem ser seguidas. Para que a importância internacional e económica não diminua, é necessário apostar na aeronáutica, no espaço e na exploração dos oceanos. No primeiro cenário apresentado, o da «Confiança na continuidade», as relações bilaterais com Espanha vão continuar a ser centrais e a economia lusitana vai continuar centrada nas cidades de Lisboa e do Porto.

Em busca de um novo papel na Europa e no mundo

Uma nação mais virada para o Atlântico e para a lusofonia é a aposta do cenário «Com engenho, em busca de um novo espaço na Europa». A importância de Sines para os investimentos vai continuar e na agricultura vai existir uma inversão na quebra da área irrigável e um maior investimento nas zonas costeiras e dos estuários compartilhados.

O quadro mais ambicioso, o terceiro, apresenta Portugal dirigido por 4Ds (digitalização, diversidade, dinamismo e distinção) e com um reposicionamento totalmente diferente nos vários tabuleiros. Neste cenário, o país reforça a sua posição tanto na União Europeia como na CPLP. Para as exportações, este último cenário avança com a necessidade de ser necessário fazer uma maior aposta na energia, como é o caso do hidrogénio e da big data.

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