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Cabo submarino Medusa vai aportar em Sines e demonstra a importância do porto português

Até 2025 quatro novos cabos submarinos podem chegar ao território luso que funciona como conexão entre vários continentes

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Depois do Equiano e do EllaLink, um novo cabo submarino vai chegar a Sines. A posição geográfica única torna as praias de Carcavelos ideais para receberem estes cabos, que não têm só importância económica mas também são vistos como primordiais para a transição digital. Sines, com o seu mar profundo e rochoso, tem ligado a Europa a América latina e a África e pretende reforçar a sua importância para futuros investimentos. Para além da amarração destes cabos, estão a ser criados centros de dados de grandes dimensões para processar e centralizar as informações recebidas.

O Medusa, com 480 terabits por segundo, vai ligar o concelho de Cascais a Port Said, no Egito. «Portugal não quer ser apenas a praia onde amarram os cabos submarinos que vêm de outros países», disse o diretor executivo da AICEP Global Parques, Filipe Costa. Este cabo, com 8.700 quilómetros de comprimento, vai ter amarrações em várias localidades de Espanha, França, Itália, Egipto, Argélia e Marrocos.

Sobre o posicionamento do Medusa em Portugal, Norman Albi, engenheiro catalão responsável pelo projeto, explica que «Sines e Lisboa funcionam como portas de entrada do Atlântico e para a África Ocidental». Uma nova conexão vai aproximar os países mediterrâneos. Esta obra, que está orçada em 326 milhões de euros e vai usar fibra óptica, pretende aumentar o tráfego das telecomunicações geradas em África e substituir os já existentes.

Os cabos submarinos, que estão instalados no território português desde 1855, têm servido como autênticas auto-estradas que têm ligado o país às mais diversas latitudes. Carcavelos, Seixal e Sesimbra têm sido os locais de eleição para situar estes projetos submarinos. Até 2025 poderão amarrar quatros novos cabos em território português.

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