O Governo liderado por António Costa apresentou um programa de apoio às famílias contra a inflação, problema que afeta bastante os rendimentos mensais de todos os portugueses. Há trinta anos que não havia um aumento tão grande no custo de vida. Quem também esteve presente no anúncio deste programa de ajudas foi o ministro das Finanças, Fernando Medina, que alertou que a inflação continuará a ser sentida durante o próximo ano, mas vai ser menor a sentida atualmente.
Este programa, que conta com oito medidas, tem um valor total de 2.400 milhões de euros. Das medidas apresentadas há a descida do IVA na energia, o congelamento do valor dos passes e dos bilhetes de comboio ou um apoio adicional aos pensionistas. Estes, a partir de outubro, irão receber para além da sua pensão mais metade do valor que habitualmente tem direito.
Esta meia pensão não será tributada. Para o PSD este apoio aos pensionistas não é nada mais, nada menos do que uma mera ilusão enquanto António Costa pediu um contrato entre gerações. Para conseguir repor os valores que os pensionistas perderam no último ano, o primeiro-ministro pediu um esforço adicional para os trabalhadores que pagam a Segurança Social e garantiu que um dia, no futuro, estes também terão direito a este rendimento.
Todos os portugueses em idade ativa, e que ganhem abaixo de 2700 euros, vão receber um pagamento extraordinário de 125 euros e cada família com descendentes até aos 24 anos vão receber 50 euros adicionais. Dias antes deste anúncio já o Governo tinha declarado a gratuidade das creches públicas para crianças até 1 ano de idade. A acompanhar os seus congéneres europeus, o executivo socialista também anunciou uma redução do IVA da eletricidade de 13% para 6% e um limite ao aumento das rendas de 2%. Este limite será acompanhado por ajudas no IRS e no IRC aos proprietários de casas a renda. Novas medidas poderão ser anunciadas no futuro.