Fotojornalista galego ganhou prémio em Coimbra com fotos dos incêndios na Península

Adra Pallón registou as marcas que os incêndios florestais num ano em que estes foram de grandes dimensões

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O fotojornalista galego Adra Pallón foi o grande vencedor da edição de 2022 do Prémio Estação Imagem. Estes prémios destacam o melhor que se faz no fotojornalismo em Portugal. Adra Pallón apresentou um conjunto de imagens que retratam os incêndios que este ano fustigaram a Península Ibérica de norte a sul. Fogo e Cinza é o título do trabalho apresentado por Pallón.

Sobre este trabalho, a organização destaca que é o retrato da devastação que os incêndios florestais trouxeram. O júri foi presidido por David Furst, antigo editor de fotografia internacional do jornal The New York Times. Este foi um ano em que o continente europeu foi assolado por fogos com «proporções nunca vistas», como reforçam. Um dos últimos incêndios, na serra do Geres, fez com que o fumo fosse propagado mais de 300 quilómetros em linha reta até a Comunidade de Madrid.

Neste concurso Pallón também concorreu na categoria de Assuntos Contemporâneos. O vencedor foi o fotojornalista Leonel de Castro, que apresentou um trabalho sobre as marcas nos corpos deixadas pela guerra colonial na Guiné-Bissau e em Angola. Já o galego recebeu duas menções honrosas nesta categoria.

A 13.ª edição do Prémio Estação Imagem, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Coimbra, foi bastante marcada pela Guerra na Ucrânia. A cerimónia de anúncio e de entrega dos prémios aconteceu no Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra. Esta foi a quinta edição em que o Estação Imagem decorreu em Coimbra.

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