O Movimento Partido Ibérico defende uma relação estreita entre a Cova da Beira e Salamanca

O coordenador nacional do mPI, Paulo Gonçalves, participou na Assembleia Municipal da Covilhã

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No passado dia 29 de dezembro o mPI participou e interveio na Assembleia Municipal da Covilhã, no ponto destinado à intervenção do público da ordem do dia.

Na pessoa do coordenador nacional do mPI, Paulo Gonçalves, foram postas duas questões ao executivo municipal, que, também pretendem ser dois contributos no sentido da coesão territorial da região da Cova da Beira em particular e da península Ibérica em geral, a saber:

1 – A requalificação do troço ferroviário Covilhã-Guarda, que custou cerca de 55 milhões de Euros, está quase pronto. Para o mPI uma das formas de tornar este troço economicamente viável é a ativar uma relação estreita entre os municípios da Cova da Beira bem como a Universidade da Beira Interior com o Ayuntamiento de Salamanca e com a Universidade de Salamanca. O mPI instou o município da Covilhã que liderasse um processo com vista a firmar vários acordos e protocolos entre estas duas zonas da península e as respetivas Universidades, que resulte num movimento constante de estudantes, professores, Investigadores, Erasmus, etc, entre a Cova da Beira e Salamanca. Paralelamente arrastaria para a circulação nos dois sentidos, todo o universo de pessoas que envolvem o turismo, o comércio, os serviços, etc, de toda esta zona interior centro da península Ibérica, que, compreende Salamanca – Ciudad Rodrigo – Guarda – Belmonte – Covilhã – Fundão e Castelo Branco.

2 – Nesta época de Inverno, toda indústria Hoteleira e Restauração das zonas de montanha, deveria estar a trabalhar a época alta por excelência, ora, no estado pandémico atual, esta época vai ficar gravemente afetada pela baixa faturação relativamente a outros períodos homólogos. Este estado de coisas vai levar a que muitas empresas não resistam a mais um período onde os prejuízos se acumulam desde há nove meses a esta parte. Assim, o mPI instou o executivo da Câmara Municipal da Covilhã a liderar um processo Ibérico, onde toda a indústria da Hotelaria e Restauração associada às zonas de montanha pudesse, a uma só voz, solicitar auxílio governamental e Europeu com vista a colmatar a ausência de negócio por via da atual pandemia. Sabemos que, e a uma só voz e de forma coordenada, global e integrada seria um movimento Ibérico altamente eficiente e ajudaria a ultrapassar esta fase crítica da vida destas empresas e de milhares de famílias que dela dependem.

Posto isto, e em reposta à intervenção do mPI, o Ex.mo Sr. Presidente da Câmara, Dr. Vítor Pereira, tomou da palavra e informou a Assembleia que partilha das preocupações apresentadas, tomou nota da respetiva intervenção, reconheceu as virtudes dos contributos apresentados, mas, também informou a Assembleia das eventuais dificuldades associadas. Por outro lado, o chefe do gabinete do Presidente de Câmara da Covilhã, fez-nos chegar uma Mocão que a Assembleia Municipal da Covilhã aprovou e fez chegar a diversas entidades e departamentos ministeriais dando conta, justamente, da valorização do troço ferroviário, entretanto requalificado entre Covilhã e Guarda.

Para mais pormenores, todos podem ler a ata desta Assembleia Municipal assim que esta esteja disponível no sítio web oficial da Câmara Municipal da Covilhã.

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