Com o calor a chegar e a época balnear a arrancar a 6 de Junho, as praias são foco de questionamentos e de preocupação devido a pandemia da Covid-19, que levou durante dois meses a que os portugueses se encerrassem em casa.
Sobre esta questão, que ainda está em fase de estudo, muito se tem falado sobre as boas práticas a ter. Com as praias cheias, sendo já permitido ir a banhos e fazer desporto no mar, os portugueses poderão aproveitar a época que se aproxima mas com algumas regras.
A primeira destas regras, segundo o líder do PAN, André Silva, é a colocação nas praias de semáforos que irão indicar logo a entrada se no areal existe espaço. Na areia, um espaço de mais de 2 metros entre toalhas e guarda-sóis será obrigatório. Já as bolas ou as raquetes terão que ficar em casa, já que os únicos desportos que poderão ser feitos são os aquáticos. Equipamentos de apoio, como é o caso das casas de banho públicas, deverão estar fechadas. As praias mais pequenas, e que muitas vezes são desertas ou semidesérticas, poderão nem abrir aos veraneantes, o que seria, para os autarcas do litoral nacional, uma perca gigantesca para o importante sector turístico.
Como ir a praia?
Esta é a pergunta que paira na mente de todos e a salvação pode estar nas aplicações online que irão permitir ver a ocupação dos areais antes de sair de casa. Uma dessas apps, que permite monitorizar 580 praias, foi criada em pouquíssimos dias por um grupo de estudantes do secundário.
Este “semáforo” online vai indicar com três cores (verde – pouca densidade; amarelo – número já considerável de banhistas e vermelho – lotação limite) o número de pessoas que estiveram naquele local nos últimos 120 minutos. Estes dados apresentados, que são sempre actualizados, serão recolhidos pelos próprios utilizadores que assim poderão avisar os restantes se a viagem até a praia vale a pena ser feita. Uma destas aplicações, a “SandSpace” pode ser baixada na loja da Google.
O verão em Portugal ainda não tem a confirmação de turistas vindos de Espanha e as fronteiras entre os dois países ibéricos vão estar encerradas até ao dia 15 de Junho.