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Cofina desiste da compra da TVI

Decisão deveu-se a instabilidade nos mercados e já levou a resposta da PRISA

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Depois do anúncio da compra da TVI, pertencente ao grupo Media Capital, por parte da Cofina, o anúncio acaba por cair já na última fase do negócio devido a instabilidade que os mercados financeiros estão a viver (o PSI-20 e as bolsas de Londres e Nova Iorque sofreram perdas históricas) por causa do Covid-19. A operação, que estava a ser financiada por um reforço de capitais realizado através da aquisição de acções (que estava a um dia da sua conclusão), iria culminar com a fusão de dois dos maiores grupos de comunicação em Portugal mas não vai acontecer devido a instabilidade que se está a começar a sentir nas instituições bancárias mas não só. A líder do BCE, Christine Lagarde, avisa mesmo para a possibilidade de a Europa poder viver uma crise económica semelhante a de 2008.

O negócio entre a Cofina e a PRISA foi anunciado em Setembro, com um valor de 205 milhões de euros, que entretanto foi revisto em baixo em Dezembro. Sobre a queda deste negócio, o grupo espanhol PRISA admite “todas as acções contra” a detentora do jornal “Correio da Manhã” pois este negócio foi cancelado sem qualquer tipo de aviso prévio. O grupo espanhol diz que vai agir legalmente mas ainda não foi anunciado quais são as medidas que vão tomar.

A PRISA sente-se como parte lesada mas mesmo assim afirmam que “prosseguiremos a estratégia centrada nos activos de educação e media”, embora admitam que “iremos prosseguir uma política de desinvestimento nos seus activos não estratégicos”.

Entretanto, as acções da Cofina, dona da CMTV, afundaram na bolsa de valores com perdas de 12,53%.

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