Espécies invasoras podem colocar em perigo as águas ibéricas

Cientistas portugueses e espanhóis querem combater espécies que podem provocar estragos

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Um grupo de cientistas portugueses e espanhóis identificou uma lista com 272 espécies invasoras que podem colocar em causa as águas interiores ibéricas, o que para além de ser um risco ecológico também é económico. A sustentabilidade dos recursos hídricos pressupõe a limpeza e manutenção das margens dos leitos dos rios para que os caudais possam escoar e correr da melhor forma possível.

Na «Lista de espécies exóticas potencialmente invasoras na Península Ibérica 2020», criada pelo projecto «Life Invasaqua» (que junta 60 especialistas de mais de 30 instituições portuguesas e espanholas), é referido que na maioria dos casos estas espécies exóticas são introduzidas em território ibérico, para fins ornamentais ou através da cada vez mais extensiva aquicultura.

Uma segunda lista apresenta 306 espécies que estão estabelecidas nos sistemas aquáticos de água doce e estuários da Península Ibérica. Destes animais, a grande maioria são vertebrados mas também existem plantas e espécies como o mexilhão-zebra, caranguejo-sinal e a amêijoa-asiática. O «jacinto-de-água» é uma destas plantas invasoras que está a tapar os espelhos de água no território português.

O aumento da presença destes invasores exóticos pode ser parado com uma detenção precoce dos mesmos e uma rápida actuação por parte das autoridades ambientais.

Novas moscas-formigas na Península Ibérica

Quatro novas espécies de moscas-formigas foram descobertas tanto em Portugal como em Espanha. Esta espécie, que em muitos aspectos assemelha-se a uma simples formiga (com cabeça de mosca mas sem assas), têm cerca de dois milímetros e habitam na manta morta de bosques de folha caduca, como os carvalhais.

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