Macau tem um novo líder, Sam Hou Fai. Este pretende reforçar a ligação deste território com a restante lusofonia. Um mercado que na sua totalidade tem mais de 1,7 mil milhões de habitantes e está espalhado pelos quatro continentes. Pretende que Macau seja uma ponte entre a CPLP e a China. Acredita que este território lusófono perto do delta do rio das pérolas pode ser o local ideal para que as empresas chinesas possam fazer negócio com as da CPLP.
A Oeiras Valley promoveu workshops na Universidade de Macau para demonstrar as oportunidades de negócio que podem ser encontradas na União europeia. Esta vontade foi expressa em conferência de imprensa depois de ganho a eleição por 394 votos dos 400 membros que votam no novo chefe do executivo de Macau. Sam Hou Fai, antigo presidente do Tribunal de Última Instância, era o único candidato a esta eleição. Macau, com 687 mil habitantes e 38 quilómetros quadrados, a ocupação portuguesa deste território começou no século XVI e terminou em 1999.
O centro histórico de Macau, que junta o melhor das culturas asiáticas e europeias, é património da humanidade e neste território é possível comer um dos doces mais típicos de Portugal, o pastel de nata (que é menos doce do que aquele que fazemos no território europeu). Já em Lisboa, está disponível, até ao dia 29 de Outubro, uma exposição de fotografia. A Macau 2024 pretende aprofundar o intercâmbio entre Portugal e Macau, além de promover o turismo nesta região. Voltando a Macau, neste território está a decorrer o Festival da Lusofonia.
O programa, que vai acontecer durante dois fins-de-semana seguidos, até ao dia 3 de Novembro, contará com atuações de todos os países lusófonos. Como é o caso do português Fernando Daniel, o angolano Yuri da Cunha ou a moçambicana Selma Uamusse. Também haverá uma atuação muito especial do grupo de música e dança Daman Darshan (representantes das cidades indianas de Goa, Damão e Diu). O festival, que vai contar com atuações de 700 artistas, acontece na zona das Casas da Taipa.
O Festival da Lusofonia faz parte do O6.º Encontro em Macau — Festival de Artes e Cultura entre a China e os Países de Língua Portuguesa. Outras atividades vão acontecer até ao fim do ano.