Militares guineenses fazem capacitação na língua portuguesa

Mais e melhor formação em português é o pedido dos militares da Guiné-Bissau

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Mais e melhor formação na língua portuguesa. Este é o pedido do chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau (CEMGFA), general Biagué Na Tan, ao Instituto Camões e ao governo português. A Guiné foi a primeira colónia africana portuguesa a ganhar a sua independência. Mesmo sendo considerada língua oficial, apenas 15% da população (1,6 milhões) domina o idioma de Camões.

Para o general Na Tan, esta capitação, que trouxe a Lisboa um grupo de militares, é necessária. «Considerando que a língua portuguesa é a nossa língua oficial, não podemos em nenhum momento fugir à regra de implementar este instrumento nas Forças Armadas da Guiné-Bissau», afirmou o chefe das forças da Guiné.

Nesta cerimónia também esteve presente o embaixador, José Caroço. Considera que esta capacitação é muito importante pois os militares devem dominar a língua portuguesa. «A língua portuguesa deve ser cada vez mais incorporada, trabalhada, assimilada, melhorada pelas forças armadas da Guiné-Bissau«, disse o embaixador. O diplomata defende que este projeto não deve ficar aqui. Para tal, quatro militares estão na capital portuguesa a receberem formação para poderem ensinar os seus colegas na Guiné-Bissau.

Biagué Na Tan falou na cerimónia de encerramento. Foram entregues 72 diplomas aos militares guineenses que concluíram o curso. Este período de aprendizagem de português teve uma duração de seis meses. «As Forças Armadas da Guiné-Bissau querem pedir ao Camões para continuar com este curso. Que continue até alcançar uma vitória total. A melhor ferramenta que podem ter nas forças armadas é a capacitação da língua portuguesa», disse o CEMGFA.

 

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