Chanceler alemão defende um gasoduto ibérico que parta de Portugal em direção a Europa Central

Projeto poderá aproveitar as relações existentes com o norte de África para diminuir a dependência energética da Europa

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O Chanceler alemão, Olaf Scholz, acredita que um gasoduto saído da Península Ibérica em direção à Europa central pode ajudar a diminuir a dependência que o continente tem da energia vinda da Rússia. Ao contrário de Portugal e de Espanha, a maioria dos países europeus são dependentes da importação deste gás. No caso ibérico, o gás vem do norte de África e de barcos que chegam aos portos carregados e que poderiam ser descarregados para seguir para o resto do continente.

A posição geográfica que Portugal e Espanha têm e os laços com o norte de África e a América Latina podem ser a resposta para os problemas energéticos que a Europa enfrenta. A Comissão Europeia aprovou a diminuição em 15% do consumo de gás natural na Europa para que no inverno não haja o risco de a torneira ser fechada do lado russo. Este projeto, que segundo o governo português deverá sair do porto de Sines, aguarda fundos europeus para a sua construção e assim que aprovado poderá estar em funcionamento dentro de um ano e meio.

O futuro gasoduto português sairia por Sines, passaria a zona da Extremadura em direção aos Pirenéus e após chegar a França seria enviado para os vários países. António Costa pretende que o conhecido porto de águas profundas português se torne na porta de entrada de gás natural norte-americano para a Europa central. Para Scholz a medida beneficiaria toda a Europa e como tal é necessário avançar com a mesma.

Se este projeto, que durante muitos anos foi impedido por França, os problemas de abastecimento ao norte da Europa seriam facilmente resolvidos. O Chanceler também revelou que já iniciou contactos com os líderes de Portugal, Espanha, França e da Comissão Europeia.

 

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