«Iberismo é um conceito em constante evolução», defende Carlos Reis

O Instituto Cervantes de Lisboa recebeu a apresentação do livro Iberismo y transiberismo: mitos, traumas y representaciones

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O salão de eventos do Instituto Cervantes de Lisboa encheu para receber a apresentação do livro Iberismo y transiberismo: mitos, traumas y representaciones. Esta obra, apresentada agora em Lisboa, é da autoria de Carlos Reis. O livro de Reis, editado com a chancela do Ministerio de Educación y Formación Profesional, é uma mistura entre literatura e história, já que revisita textos de quatro autores canónicos (Antero de Quental, Eça de Queiroz, Miguel Torga e Saramago) dos séculos XIX e XX. Ao longo destas páginas é analisada a importância destes autores para a língua portuguesa. Nesta obra são analisados quatro dos dez autores mais marcantes da língua de Camões.

Os quatro autores analisados nesta obra têm uma vertente iberica, também a nível doutrinal e que pode ser visto tanto nos poemas como nos romances que assinaram nos últimos dois séculos e que representa a mudança nas relações ibéricas. Que acabam por ser revisitadas neste livro de Carlos Reis. Para este autor, «iberismo é um conceito em constante evolução. Uma ideia que muda consoante os tempos».

O autor esteve presente no Instituto Cervantes, onde depois conversou com Antonio Sáez, ensaísta e professor da Universidade de Évora. Esta instituição de ensino tem uma cátedra dedicada aos estudos ibéricos. O ato de apresentação no Instituto Cervantes, bastante concorrido, também contou com a presença de Inaki Abad, diretor do mesmo em Lisboa.

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