Lisboa voltou a sair á rua para festejar o Santo António e a vida

O Santo padroeiro e dos enamorados também é celebrado no Brasil e em Ceuta

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Dois anos depois, os Santos Populares voltaram a encher as ruas de Portugal. O Santo António, um dos principais da Igreja Católica, é o padroeiro dos enamorados. Também é o padroeiro da cidade de Lisboa e o secundário de Portugal. Este também é dia de festa em Ceuta. A tradição do Santo António casamenteiro também é vivida em Madrid. Em Sesimbra pode ser visto um quadro onde Santo António salva o pai da forca e faz um dos seus milagres.

Se no Brasil este é o Dia dos Namorados, em Lisboa realizam-se os famosos casamentos de manhã e a noite as marchas desceram a avenida da Liberdade. A cor, os folhos e os manjericos tomaram posse do cinzentismo e das máscaras que predominaram neste mesmo dia há um ano atrás. Na 88 edição deste concurso a marcha de Madragoa sagrou-se a grande campeã numa noite em que se relembrou Amália Rodrigues e se focou o papel da capital portuguesa como uma cidade aberta e de paz.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, que também esteve presente nas marchas populares, esta festa marca o «ano do desconfinamento, depois da paragem. É o reviver de novo». Depois das restrições impostas pela Covid-19, e que levou a que os populares se afastassem das ruas, uma multidão voltou a encontrar-se para dançar e comer as sempre populares sardinhas assadas. A volta das comemorações do Santo António, o primeiro dos três santos a ser comemorado no verão português, foi vista pelos populares com grande alegria.

Tal como em anos anteriores, esta foi uma data que encantou tanto portugueses como estrangeiros que foram enfeitiçados pelo clima de festa vivido nos vários arraiais.

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