Portugal prepara um reforço das fronteiras com Espanha para a Jornada Mundial da Juventude

Autoridades policiais espanholas vão cooperar com as portuguesas durante a peregrinação do 13 de Maio

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Daqui a dois meses, em agosto, Portugal recebe a Jornada Mundial da Juventude, evento em que se acredita que até um milhão e meio de pessoas possam entrar no país para ver o Papa Francisco. Muitos destes peregrinos deverão entrar em Portugal através de Espanha. Na reunião que os ministros das administrações interna de Portugal e Espanha tiveram falou-se sobre a reposição de fronteiras durante o evento.

A JMJ vai acontecer em Lisboa de 1 a 6 de agosto. Continua por definir a possibilidade de se voltar com as fronteiras de uma forma provisória. O SIS (os Serviços de Informação e Segurança) está a trabalhar num plano para definir que pontos serão controlados. Só depois de aprovado é que este plano será apresentado ao público. José Luís Carneiro apontou que colaboração da Guardia Civil espanhola na peregrinação de 13 de Maio é já um ensaio para a JMJ.

Moedas, que está em Espanha, garante que os prazos estão a ser cumpridos e espera que um possível controlo de fronteiras não atrase a chegada de peregrinos. Em Madrid, Carlos Moedas esteve reunido com o cardeal da capital espanhola para em conjunto coordenarem a chegada dos milhares de peregrinos. Para além das duas forças policiais ibéricas, outras policias europeias deverão contribuir para garantir a segurança do maior evento católico do mundo.

Autarquias pedem medidas de segurança mas não a reposição de fronteiras

Na reunião entre Carneiro e Grande-Marlaska também se falou sobre cibercrime e o combate ao crime organizado, temas que a presidência espanhola do Conselho da União Europeia pretende colocar em primeiro plano. Em comunicado conjunto com o ministro do Interior espanhol, Fernando Grande-Marlaska, o MAI apontou que avaliaram que medidas devem tomar para controlarem as fronteiras aéreas, marítimas e terrestres.

O município de Vila Nova de Cerveira apelou à implementação de «medidas de segurança,» mas não de barreiras entre a Galiza e o Alto Minho. Ninguém quer voltar a situação que se viveu durante a pandemia de Covid-19.

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