Ribeiro da Silva vai abandonar a direção da Endesa em Portugal. Para o seu lugar vai o espanhol Guillermo Soler Calero. A Endesa é o segundo maior comercializador de eletricidade em Portugal, onde está desde 2009. A Endesa terminou o ano de 2022 com um total de 677.000 clientes de eletricidade e gás. Esta energética é uma das que está a trabalhar sobre a «batuta» do mecanismo ibérico.
O novo diretor-geral está na empresa há 24 anos e há 14 anos que é o responsável pela gestão de vendas para os mercados residencial e de negócios em Portugal. Licenciado em Gestão e Administração de Empresas pela Universidade Internacional da Catalunha em 1995 e chegou a território lusitano em 2001. A estratégia de Calero para a Endesa em Portugal terá como base a «transição justa do Pego, os inovadores projetos de renováveis conseguidos nos últimos anos nos processos de leilão e no excelente desempenho comercial», como pode ser visto no comunicado emitido pela empresa.
No Pego, que anteriormente era uma central movida a carvão, irá nascer o maior projeto de baterias da Europa. Para tal será necessário um investimento de 600 milhões de euros. O Pego vai marcar o crescimento da Endesa em Portugal nos próximos anos. Também estão a desenvolver projetos fotovoltaicos e eólicos de baterias tanto no Algarve como na barragem do Alto Rabagão. A Endesa dispõe ainda em carteira de 3.000 MW de energia renovável a desenvolver durante a presente década em Portugal.
Com esta nomeação, a empresa acredita que pode desempenhar um papel-chave na transição energética em Portugal.
