Espólio de Luís Sepúlveda vai ficar guardado na Póvoa do Varzim

Cidade nortenha vai receber 3.700 livros e muitos objetos pessoais do escritor chileno

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A Póvoa do Varzim vai receber uma boa parte do espólio do escritor chileno Luís Sepúlveda, que tinha uma grande ligação a cidade. Este anúncio foi feito pelo presidente desta autarquia, Aires Pereira, na cerimónia de abertura do Correntes d’Escritas. O espólio do autor, que foi um dos primeiros casos de Covid-19 na Península Ibérica, é constituído por cerca de 3.700 livros e muitos objetos pessoais.

«É o reconhecimento do amor que o Luís Sepúlveda tinha pela Póvoa de Varzim. Partiu em circunstâncias trágicas na altura da pandemia, mas sempre disse que queria ficar ligado à Povoa de Varzim. É com enorme prazer que recebemos as suas memórias», disse Aires Pereira. Para a viúva de Sepúlveda, Carmen Yáñez, a Póvoa de Varzim é o «local ideal» para acolher para fazer perdurar a memória do escritor chileno.

Figura que regularmente visitava a cidade para participar no Correntes d’Escritas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, foi um dos nomes que participou neste festival que homenageou a memória de Luís Sepúlveda. Estes livros e restante espólio vai ser integrado na Casa Manuel Lopes. O município da Póvoa de Varzim vai criar um espaço específico (onde haverá uma replica detalhada do escritório de Sepúlveda) para homenagear o conhecido escritor.

As obras para receberem o espólio de Luís Sepúlveda na Póvoa de Varzim deverão estar concluídas até ao fim do presente ano. A História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar faz parte, há décadas, do Plano Nacional de Leitura de Portugal.

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