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Ideia luso-galega aposta no uso de materiais pouco habituais que são transformados em projetos inovadores

Cabides e aplicações para carros são algumas das áreas de negócio onde este plástico “verde” é utilizado

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O norte de Portugal e a Galiza estão unidas por mais um projeto inovador que usa materiais que habitualmente não associamos a moda ou a indústria automóvel. Este projeto aposta nos produtos sustentáveis e até ao momento existem vinte aplicações, usadas nas várias áreas. Estes produtos prometem durar vários anos e podem ser reciclados até seis vezes. O período de comprar e atirar para o lixo já passou.

Graças a este projeto luso-galego são desenvolvidos materiais de cosmética e até consolas e painéis para a indústria automóvel. Isto vai acontecer através de uma parceria com o Centro Tecnológico de Automobilismo da Galiza. Em breve passarão a andar nas estradas carros com componentes feitos com plásticos “verdes”. Alguns destes produtos já estão no mercado e outros estão próximos de chegar aos pontos de venda.

O projeto conta com 2.38 milhões de euros, financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional. Uma ideia ibérica para a Europa. Os plásticos tradicionais começam, aos poucos, a serem trocados por materiais com uma origem mais verde. Os cabides, inovadores e ecologicamente sustentáveis, são feitos graças ás sobras da exploração florestal, pesca e da agricultura.

A vide, o tojo e as cascas dos mexilhões são algumas das bases usadas para fazer estes novos produtos. Estes resíduos de uma outra forma não seriam aproveitados e acabariam por ser queimados. Os cabides podem ser encontrados nas lojas da marca de moda Adolfo Dominguez. Estes cabides nasceram graças a um projeto luso-espanhol liderado pelo departamento de inovação da Universidade do Minho.

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