O forte de S. Teodósio (em Sesimbra) e a península de Tróia receberam mais um exercício anual do REPMUS. Neste monumento nacional criou-se um gigantesco centro de experimentação tecnológica. Para os militares presentes, a poupança de tempo pode ajudar a salvar vidas. Este protótipo de robot pode ser usado, entre outras funcionalidades, para a desminagem subaquática. Atualmente esta pode durar de 4 a 5 dias, mas a marinha pretende que seja bem mais rápida.
Em Sesimbra testou-se mais de meia centena de protótipos de drones aquáticos, subaquáticos e aéreos. Neste exercício participaram tanto militares como civis, o que perfez um total de mais de 1.500 envolvidos. Estes fizeram da península de Setúbal a sua casa durante quase três semanas. Entre militares e civis (estes eram tanto membros da academia como indústrias). A inovação foi palavra de ordem. Nestes dias houve uma troca constante de conhecimentos na procura da supremacia tecnológica. Isto tanto para o uso militar como civil.
Vinte e cinco países da NATO estiveram presentes em Sesimbra, incluindo Espanha. Os locais puderam ver 17 navios de vários países e diferentes tamanhos. Pelas águas da praia do Ouro, onde jazem os restos do navio Numancia, passou o patrulheiro espanhol AUDAZ. Estes militares fizeram exercícios tanto com robôs subaquáticos como com drones. A tecnologia foi colocada em serviço da proteção dos mares (algo que está em causa devido ao conflito na Ucrânia).
Para além dos militares presentes em Portugal, e que envergavam camisolas que demonstraram a união ibérica, também esteve presente a empresa Iqua Robotics. A empresa natural de Girona foi uma das que saiam para a água. De 1 a 6 horas colocavam os seus equipamentos em experiência para depois partilharem dados com as restantes equipas presentes no local.
Este foi o ano em que reuniu um maior número de participantes. Neste exercício também participou o Chefe de Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo.