A rainha emérita de Espanha, D. Sofia, presidiu o Congresso Internacional sobre Doenças Neuro-degenerativas, que este ano aconteceu em Lisboa. O congresso vai estender-se até ao dia 21, sábado. O congresso é organizado, desde 2013, pela Fundação Reina Sofia em colaboração com o CIEN. Este ano, a coorganização foi da Fundação Champalimaud, onde aconteceu este encontro. Horas antes da chegada da monarca emérita de Espanha ou edifício foi reportado um disparo neste local. A situação está a ser investigada pelas autoridades policiais que não ligam este acontecimento ao congresso e a presença da rainha Sofia.
A Fundação Champalimaud, em Belém, é um local conhecido da família real espanhola, já que já foi visitada (inúmeras vezes) tanto por D. Sofia tal como o rei Felipe VI e a rainha D. Letizia. Desde 2015, as Fundações Rainha Sofia e Champalimaud têm uma parceria na investigação contra as doenças neuro-degenerativas, nomeadamente Parkinson e Alzheimer.
A rainha presidiu, no primeiro dia, ao ato central deste congresso. Este teve como motivo o Dia Mundial do Alzheimer. Esta é uma doença que a monarca conhece bem pois a sua irmã, a princesa Irene da Grécia, sofre (supostamente) da mesma. Desde que foi diagnosticada tem contado com o apoio incondicional da irmã mais velha, D. Sofia. Durante o congresso, a rainha esteve sempre acompanhada pela presidente da fundação Champalimaud e antiga ministra da saúde de Portugal, Leonor Beleza. O congresso começou na quinta-feira.
No congresso, em Lisboa, participaram especialistas de todo o mundo que se centrarambnos últimos avanços na área da investigação aos transtornos neuro-degenerativos. O Alzheimer continua a ser uma doença enigmarica onde os medicamentos não são a cura total mas podem ajudar a prever a demência. Falou-se sobre o potencial de algumas terapêuticas contra o Alzheimer.
Atualmente, as várias delegações da Alzheimer Portugal estão com campanhas de recolha de fundos ativas. Portugal e Espanha estão, lado-a-lado, envolvidos num projeto que tem como objetivo comum o desenvolvimento de ferramentas de diagnóstico da doença de Alzheimer de forma mais precoce e menos invasiva. A investigação está a ser feita na zona da Raia.