Em 2018, uma capa da revista Visão mostrou que a ponte 25 de Abril estava a precisar de obras a fundo, já que vários parafusos e outras peças de razoáveis dimensões (a maior tinha três quilos) tinham caído em Alcântara. Quase dois anos depois, o ministro das Infra-estruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, anunciou que estes trabalhos de conservação estavam atrasados e que iriam exceder o prazo inicial, que terminava neste ano.
Este atraso deve-se a um desentendimento existente entre o IP (Infra-estruturas de Portugal) e um consórcio composto pelas empresas Somague, Sociedade de Montagens Metalomecânicas e STAP-Reparação, Consolidação e Modificação de Estruturas. Para resolver este problema, que faz com que as obras estejam com um atraso de mais seis a sete meses, foi criado um grupo de trabalho que envolve vários engenheiros do LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil).
O desentendimento técnico, que é a causa deste atraso, deve-se, segundo Pedro Nuno Santos, às propostas muito baixas que as construtoras fazem para segurar as obras mas que acabam por levantar várias questões na execução das mesmas. Para as intervenções na primeira ponte sobre o Tejo (a segunda, a Vasco da Gama, foi inaugurada em 1998), que vão desde reparações na construção metálica a soldaduras, existe um orçamento de 12,6 milhões de euros.
Em conjunto com as obras na ponte 25 de Abril, os trabalhos de conservação e recuperação da ponte Internacional do Guadiana, que liga Castro Marim a Ayamonte, são os principais investimentos na rodovia existentes no orçamento de estado para este ano.
As obras na Ponte 25 de Abril deverão ficar concluídas no verão de 2021.